Nutricionista Mari Trigueiro

  Nem sempre conseguimos dar conta de tudo. A correria do dia a dia, os compromissos acumulados, as cobranças externas e internas... Tudo isso pode nos fazer esquecer do essencial: cuidar de nós mesmos com carinho e presença. Por isso, aqui vai um checklist prático e afetuoso para você levar com você durante a semana. Cinco lembretes simples — mas poderosos — para manter o corpo hidratado, a mente em paz e o coração mais leve. ✅ 1. Você não é um cacto — hidrate-se! Mesmo nos dias mais frios ou nublados, o seu corpo precisa de água. A sede pode até demorar a aparecer no inverno, mas a desidratação continua agindo em silêncio. Carregue sua garrafinha, coloque lembretes no celular, adicione rodelas de limão ou folhas de hortelã se quiser variar o sabor. Seu corpo (e sua pele) agradecem! ✅ 2. Evite jejum prolongado — fome não espera Pular refeições pode parecer uma estratégia de “ganhar tempo”, mas na verdade te afasta de escolhas conscientes. Quando a fome bate forte, é mais dif...

  Vivemos em uma sociedade onde o corpo magro é exaltado como ideal de beleza — e, muitas vezes, como um sinônimo automático de saúde. Mas será que ser magro é, de fato, garantia de bem-estar? A resposta é simples e direta: não . Está na hora de rever esse discurso e ampliar o olhar sobre o que realmente significa ser saudável. 🧠 Corpo magro ≠ corpo saudável A imagem que muitas vezes é vendida como “corpo ideal” ignora algo essencial: os hábitos de vida . Uma pessoa pode ter o peso corporal considerado “baixo” ou “adequado” segundo padrões estéticos, mas ainda assim apresentar uma série de desequilíbrios: má alimentação, sedentarismo, estresse crônico, distúrbios hormonais, deficiências nutricionais ou até hábitos prejudiciais como o tabagismo. Da mesma forma, alguém que possui um corpo fora dos padrões convencionais pode ter exames em dia, alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e uma relação saudável com o próprio corpo. A saúde não se mede pela balanç...

As festas juninas nos encantam com suas cores, sabores e tradições. São dias de celebração, de encontros ao redor da fogueira, de quadrilhas animadas, comidas típicas irresistíveis e aquele calor humano que aquece até o inverno mais frio. Mas quando o mês termina e a rotina nos chama de volta, é comum surgir aquela vontade (ou até a culpa) de “compensar os excessos”. É aí que precisamos fazer uma pausa e respirar. Nada de punições: seu corpo não precisa ser consertado Em meio à enxurrada de promessas milagrosas que aparecem nas redes sociais — sucos detox, pílulas mágicas, dietas restritivas ou jejuns extremos — é essencial lembrar de algo simples e poderoso: o seu corpo é inteligente. Ele já possui sistemas naturais de desintoxicação que funcionam todos os dias, sem alarde. Fígado, rins, intestinos e pele trabalham em conjunto para equilibrar o organismo. Não há necessidade de gastar dinheiro com produtos caros ou de seguir modismos que muitas vezes fazem mais mal do que bem. Voltar à...

  Durante o mês de junho, as festas juninas seguem firmes como uma das tradições mais queridas do Brasil — e com elas vêm as irresistíveis delícias típicas dessa época. Em 2025, em meio a rotinas agitadas e debates cada vez mais frequentes sobre alimentação e bem-estar, vale reforçar uma mensagem essencial: você pode, sim, aproveitar essas comidas com prazer e sem culpa . Nosso corpo é sábio e possui mecanismos naturais de equilíbrio e recuperação. Um ou dois dias de indulgência não anulam hábitos saudáveis construídos ao longo do tempo. O que pode afetar negativamente, no entanto, é o sentimento de culpa. Ele gera estresse, prejudica a relação com a comida e interfere até no nosso bem-estar emocional. Saborear com equilíbrio e presença Permitir-se provar os pratos típicos das festas juninas é uma forma genuína de celebrar nossa cultura. O segredo está em comer com consciência. Escolher porções pequenas e diversificadas é uma ótima estratégia: assim, você experimenta vários sabo...

Realmente, é muito deselegante! 😅 Será que tratar os alimentos dessa maneira ajuda mesmo? Ou será que está nos afastando da comida de verdade, do prazer de comer e da conexão com a nossa cultura? 👉🏽 Quando a gente transforma tudo em nutriente, a alimentação vira cálculo, obrigação e culpa. E a comida deixa de ser comida — vira só um conjunto de macros. ⚠️ Mas a comida é muito mais do que isso: É afeto, é história, é cheiro de casa, é memória afetiva. Cá entre nós: chamar a comida pelo nome é muito mais gostoso e muito mais elegante, né? Fique com o vídeo divertido: