Nutricionista Mari Trigueiro

  Você já se pegou buscando comida quando estava triste, ansiosa ou até mesmo depois de receber uma boa notícia? Isso pode ser o que chamamos de comer emocional . E adivinha? Ele é muito mais comum do que parece. A verdade é que a comida nunca foi apenas combustível para o corpo. Ela carrega memórias, afetos, acolhimento. Está presente nas celebrações, nos encontros de família, nos gestos de carinho, e também aparece como companhia em momentos de solidão. Por isso, é natural que, diante de emoções intensas, a comida se torne uma saída rápida e acessível para lidar com o que estamos sentindo. Mas há uma diferença importante aqui: comer com emoção não é o mesmo que comer por emoção . Comer com emoção é celebrar um bolo de aniversário, se reconfortar com uma sopa quentinha num dia frio ou compartilhar um jantar com amigos. Já comer por emoção costuma vir acompanhado de pressa, de segredo, de excesso e, muitas vezes, de culpa e vergonha depois. Nesse ponto, pode ser valioso começa...

  Quantas vezes você já disse “na segunda eu começo”? Talvez essa frase já tenha saído da sua boca dezenas de vezes. À primeira vista, ela até soa como uma promessa motivadora — um jeito de criar um marco no tempo, como se a segunda-feira fosse um portal mágico para uma nova versão de você. Mas, na prática, esse pensamento costuma aprisionar em um ciclo repetitivo: começa com esperança, passa pela culpa, mergulha na restrição e termina no exagero. O problema não está em querer recomeçar, e sim na forma como você se cobra. A lógica da “perfeição” cria uma armadilha: você se impõe regras rígidas, tenta cumprir tudo à risca, não consegue sustentar por muito tempo (afinal, ninguém é máquina) e, diante da frustração, renova a promessa… para a próxima segunda. Assim, a relação com a comida vai se tornando cada vez mais pesada, distante da leveza que você tanto deseja. A verdade é que não existe um “dia certo” para começar. Não é a segunda-feira que tem poder sobre você, é você quem po...

  Manter uma alimentação equilibrada é essencial não apenas para garantir saciedade, mas também para preservar a saúde e o bem-estar em longo prazo. No entanto, muitas vezes o corpo envia sinais claros de que algo não está indo bem, e aprender a identificá-los é o primeiro passo para corrigir os desequilíbrios. 1. Sensação de Fome Constante Sentir fome logo após uma refeição pode indicar que seu corpo não está recebendo os nutrientes necessários ou que as porções estão insuficientes. Mais do que quantidade, a qualidade da alimentação conta muito: incluir proteínas, fibras e gorduras boas é essencial para prolongar a saciedade. Ajustar esses pontos pode ajudar a eliminar aquela sensação incômoda de “estômago vazio” mesmo depois de comer. 2. Falta de Disposição A energia que nos sustenta ao longo do dia depende diretamente do que colocamos no prato. Refeições em horários irregulares e alimentos pobres em nutrientes podem resultar em quedas bruscas de energia. Se a fadiga tem sido...

  Como Suas Escolhas Podem Fazer a Diferença Sabemos o quanto a TPM pode ser desafiadora, especialmente quando aquela vontade louca por doces bate à porta. Mas a boa notícia é que a alimentação pode ser uma poderosa aliada nesse período. A nutricionista Mari Trigueiro compartilha dicas valiosas para aliviar os sintomas da tensão pré-menstrual através de escolhas alimentares inteligentes e equilibradas. A Relação Entre Alimentação e TPM Durante a TPM, muitas mulheres enfrentam sintomas como retenção hídrica, irritabilidade, aumento de apetite, sensibilidade nas mamas, oscilações de humor, ansiedade, cansaço e até insônia. Segundo a Nutri Mari Trigueiro, os desequilíbrios hormonais desempenham um papel central nesses desconfortos. A boa notícia é que a nutrição pode ajudar a reequilibrar o corpo e reduzir a intensidade desses sintomas. Sintomas Mais Comuns da TPM Retenção hídrica (inchaço) Irritabilidade Aumento de apetite e/ou desejo por doces Sensibilidade nas mama...

O perfeccionismo pode até parecer uma qualidade em algumas áreas da vida, mas quando se trata da relação com a comida, ele se transforma em uma armadilha silenciosa. A lógica é cruel: se não for 100% perfeito, então não vale a pena. E como isso aparece na prática? 🍽️ “Já que comi um pedaço de bolo, estraguei tudo… então vou comer o resto.” 🍽️ “Se não consigo seguir o plano certinho, nem começo.” Essas frases são reflexos de uma mentalidade de “tudo ou nada”, que, no fundo, só aumenta a culpa, a frustração e a distância do verdadeiro equilíbrio. A vida real não é um cardápio sem imprevistos No mundo fora das páginas de um plano alimentar, existem aniversários, confraternizações, dias de correria e também momentos em que simplesmente queremos comer algo diferente. Isso não é fracasso: é vida acontecendo. O perfeccionismo tenta criar uma prisão mental que coloca a gente entre dois extremos: ou você é impecável, ou você falha. E quando acreditamos nesse mito, a alimentação vira u...

  No dia 31 de agosto celebramos o Dia do Nutricionista , uma data para reconhecer o trabalho daqueles que dedicam sua vida a cuidar da saúde, da alimentação e, acima de tudo, do bem-estar das pessoas. E hoje, não poderíamos deixar de homenagear a Nutri Mari Trigueiro , que transforma vidas com sua escuta acolhedora e sua visão humanizada da nutrição. Quem é a Nutri Mari Mariana Trigueiro é mais do que nutricionista. Ela é alguém que une conhecimento científico a uma sensibilidade rara, ajudando cada pessoa a compreender que se alimentar bem vai muito além de contar calorias ou seguir dietas restritivas. Sua missão é reconectar pacientes ao próprio corpo , trazendo autonomia alimentar, consciência e liberdade. Uma visão diferente da nutrição A Nutri Mari acredita que não existem alimentos “proibidos” ou “permitidos”. Cada escolha é parte de um caminho possível e gentil com a saúde. Ela rompe com os rótulos e ensina que nutrição é sobre equilíbrio, acolhimento e respeito ao temp...