Você já se pegou buscando comida quando estava triste, ansiosa ou até mesmo depois de receber uma boa notícia? Isso pode ser o que chamamos de comer emocional. E adivinha? Ele é muito mais comum do que parece.
A verdade é que a comida nunca foi apenas combustível para o corpo. Ela carrega memórias, afetos, acolhimento. Está presente nas celebrações, nos encontros de família, nos gestos de carinho, e também aparece como companhia em momentos de solidão. Por isso, é natural que, diante de emoções intensas, a comida se torne uma saída rápida e acessível para lidar com o que estamos sentindo.
Mas há uma diferença importante aqui: comer com emoção não é o mesmo que comer por emoção. Comer com emoção é celebrar um bolo de aniversário, se reconfortar com uma sopa quentinha num dia frio ou compartilhar um jantar com amigos. Já comer por emoção costuma vir acompanhado de pressa, de segredo, de excesso e, muitas vezes, de culpa e vergonha depois.
Nesse ponto, pode ser valioso começar a observar seus gatilhos. O que faz você buscar a comida nesses momentos? Quais sentimentos estão por trás desse impulso? Em vez de reprimir ou se julgar, experimente acolher suas emoções e ampliar suas formas de autocuidado: conversar com alguém de confiança, descansar, escrever sobre o que sente, se movimentar, ou até mesmo buscar o apoio de um psicólogo.
O mais importante é lembrar: se culpar não resolve. Ao contrário, aumenta o peso da relação com a comida. Enxergar esses episódios como convites para se conhecer melhor pode transformar a forma como você se relaciona com sua alimentação, e com você mesma.
O caminho para uma relação mais leve com a comida não passa pela restrição ou pelo julgamento, mas sim pela consciência e pelo cuidado.
E você? Já percebeu quando a comida entrou na sua vida como uma resposta para emoções?
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