O perfeccionismo pode até parecer uma qualidade em algumas áreas da vida, mas quando se trata da relação com a comida, ele se transforma em uma armadilha silenciosa. A lógica é cruel: se não for 100% perfeito, então não vale a pena.
E como isso aparece na prática?
🍽️ “Já que comi um pedaço de bolo, estraguei tudo… então vou comer o resto.”
🍽️ “Se não consigo seguir o plano certinho, nem começo.”
Essas frases são reflexos de uma mentalidade de “tudo ou nada”, que, no fundo, só aumenta a culpa, a frustração e a distância do verdadeiro equilíbrio.
A vida real não é um cardápio sem imprevistos
No mundo fora das páginas de um plano alimentar, existem aniversários, confraternizações, dias de correria e também momentos em que simplesmente queremos comer algo diferente. Isso não é fracasso: é vida acontecendo.
O perfeccionismo tenta criar uma prisão mental que coloca a gente entre dois extremos: ou você é impecável, ou você falha. E quando acreditamos nesse mito, a alimentação vira um ciclo de cobrança e desânimo.
O segredo está na consistência, não na perfeição
Comer bem não significa seguir regras rígidas ou nunca sair da linha. O que realmente importa é a consistência, aquela base construída aos poucos, que inclui:
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Flexibilidade para lidar com situações inesperadas.
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Respeito pelo seu momento, entendendo que cada fase da vida pede ajustes diferentes.
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Pequenos passos diários, que somados ao longo do tempo trazem mais resultado que restrições extremas.
Lembre-se: uma refeição não define sua saúde, mas a forma como você se relaciona com a comida, sim.
A nutrição não precisa ser uma luta entre perfeição e fracasso. Ela pode — e deve — ser um caminho de equilíbrio, prazer e aprendizado. Ao abandonar o peso do perfeccionismo, você abre espaço para algo muito mais importante: uma relação saudável, leve e sustentável com a alimentação.
✨ Comer bem não é sobre ser perfeito. É sobre cuidar de você, todos os dias, do jeito que for possível.
Fiquem com um vídeo de reflexão:
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