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Tem conteúdo que inspira. Tem conteúdo que adoece.

Vivemos numa era em que rolar o feed se tornou quase automático — e, junto com esse gesto simples, recebemos uma enxurrada de conselhos, antes e depois, pratos perfeitos, corpos esculturais e frases de efeito embaladas como motivação. Mas será que tudo isso está mesmo te fazendo bem?

💭 Pense com carinho:

  • Tem conteúdo que não inspira — ele pesa.

  • Tem perfil que não orienta — ele pressiona.

  • Tem post que não acolhe — ele compara.
    E a comparação é uma das armadilhas mais cruéis quando falamos de alimentação e corpo.

Nem todo conteúdo é para você. E tudo bem.

O que serve para o outro pode não servir para você. Aquela rotina rígida de alimentação, aquele "dia do lixo" cheio de culpa, aquele corpo que parece inalcançável... será que são metas saudáveis ou metas impostas?

Nutrição não é punição. Alimentação não é performance. Corpo não é vitrine.

Há uma diferença profunda entre informar e impor. E, muitas vezes, sem perceber, seguimos perfis e consumimos conteúdos que promovem culpa, medo e inadequação — tudo isso travestido de "autoajuda".

🧠 Reflita:

  • Esse conteúdo te educa ou te aprisiona?

  • Te acolhe ou te silencia?

  • Te ajuda a fazer as pazes com a comida ou reforça a guerra?

Cuide do que alimenta seu corpo — e sua mente.

Cuidar da alimentação é também cuidar do que você consome com os olhos, com os ouvidos, com o coração. Faça curadoria dos seus conteúdos com o mesmo carinho com que escolhe o que vai no seu prato.
Escolha nutrir-se de verdade — com comida de verdade, com informações verdadeiras, com empatia de verdade.

🧡 Você não precisa seguir ninguém que te faz sentir menos.
💬 Você não precisa de dicas que desconsideram a sua história.
🌱 Você só precisa de gentileza — inclusive na forma como se alimenta.




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