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Mostrando postagens de maio, 2025

Coma com Alma, Viva com Leveza

  A vida se parece muito com uma grande mesa posta: cheia de aromas, cores, texturas e surpresas. Cada fase tem um sabor próprio — há dias leves como folhas ao vento, e outros densos, que nos marcam como um tempero forte. E no meio de tudo isso, há uma busca silenciosa, mas constante: encontrar o ponto de equilíbrio. Aquela medida certa entre o que nos faz bem e o que nos faz feliz. Porque viver bem não é se privar — é saber saborear. Pense em uma mesa que acolhe. Sobre ela, pratos variados, feitos com cuidado e história. Há espaço para uma sopa quente que reconforta, uma torta doce que traz saudade, uma salada vibrante que renova. Comer com equilíbrio não é escolher sempre o “mais leve”, nem rejeitar o prazer — é perceber quando o corpo precisa de aconchego e quando ele pede leveza. A comida é movimento, é diálogo. Não é sobre regras rígidas, mas sobre atenção. É uma dança delicada entre o corpo e a mente — um passo de cada vez, uma garfada de cada vez. Ter uma boa relação com ...

Paz com o corpo e com a comida

Dia Internacional Sem Dieta: um convite à paz com o corpo e com a comida No dia 6 de maio , é celebrado o Dia Internacional Sem Dieta , uma data que vai muito além de uma simples campanha: trata-se de um movimento global por liberdade, consciência e respeito ao corpo. Criado em 1992 pela britânica Mary Evans Young , ativista e sobrevivente da Anorexia Nervosa, o dia nasceu como um grito contra os padrões inatingíveis impostos pela indústria das dietas e da estética — e como um abraço em quem já sofreu tentando se encaixar neles. Desde então, o movimento cresceu e ecoa em diversas partes do mundo, levantando uma questão urgente: por que ainda vivemos em guerra com nosso corpo em nome da saúde? O problema das dietas restritivas disfarçadas de estilo de vida Muitas dietas são vendidas como promessas de saúde, autocontrole ou bem-estar. Mas, em muitos casos, elas mascaram restrições alimentares severas , culpa ao comer e a perigosa lógica de dividir os alimentos entre “bons” e “ruins”...

Um Reencontro com a Comida — e com você mesmo

  Você já se sentiu culpado por comer um pedaço de bolo? Já jurou que “segunda-feira tudo vai mudar” depois de um fim de semana em que “exagerou”? Já se olhou no espelho e pensou que a única saída seria cortar tudo, recomeçar do zero, entrar em mais uma dieta? Se a resposta for sim, saiba: você não está sozinho. E mais importante do que isso — você não está com defeito. O que está com defeito é o sistema que nos ensinaram a seguir. A mentalidade de dieta nos ensina que há um jeito certo de comer. Que a comida deve ser controlada. Que corpo bom é aquele que se submete. E que prazer deve vir com culpa. Só que a comida nunca foi o problema. O problema é o peso que colocamos sobre ela. O problema é acreditar que ser saudável é viver sob regras, punições e números. E o que isso causa? Um ciclo exaustivo de restrição, compulsão, culpa, compensação. E o pior: a sensação de que você falhou. De novo. Está na hora de desmontar esse ciclo. E de construir, no lugar dele, algo mais bonito....

Quando o corpo grita silenciosamente

Talvez você não perceba. Não há sirenes, nem alertas piscando. Mas a hipertensão, essa companheira silenciosa de milhões de pessoas, muitas vezes está ali, presente no dia a dia, sussurrando entre os batimentos acelerados, o cansaço sem motivo, a dor de cabeça teimosa. Ela não faz alarde no começo. Só que o corpo sente. E cedo ou tarde, ele cobra. A pressão alta é mais do que um número no visor do aparelho ou um diagnóstico frio numa consulta médica. É uma conversa entre o seu estilo de vida e os limites do seu organismo. Quando o sangue corre pelas veias com força além do que deveria, é como se as paredes internas gritassem por socorro – mesmo que você não ouça. Com o tempo, esse esforço silencioso pode machucar o coração, os rins, os olhos e até a sua memória. Pode tirar de você o que tem mais valor: tempo, saúde, presença. E, muitas vezes, a gente só percebe isso quando alguém querido sofre um infarto. Ou quando uma tia sofre um derrame. Ou quando, numa consulta de rotina, o médic...