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Mostrando postagens de maio, 2025

A verdadeira saúde é plural

  💬 "Magreza é sinônimo de saúde?" Quantas vezes já ouvimos essa frase sendo dita como verdade absoluta? É hora de questionar esse pensamento. Saúde não tem um formato único — ela vai muito além da balança ou do espelho. 🚫 Ser magro não é sinônimo de ser saudável. Assim como ter um corpo maior não é prova de descuido. O corpo humano é complexo, e cada pessoa responde de forma única aos seus hábitos, emoções e cuidados diários. Reduzir a saúde a um número ou a um padrão estético é apagar todas as nuances que fazem de nós quem somos. 🌱 A verdadeira saúde é plural. Ela se constrói com alimentação equilibrada, movimento, sono de qualidade, cuidado emocional e, acima de tudo, respeito ao próprio corpo. Não existe um modelo ideal a ser seguido — existe o seu jeito de viver bem. 🧘🏽‍♀️ Cuidar de si é um gesto de amor, não de punição. Troque a busca por um "corpo ideal" pela busca por bem-estar real. Cultive hábitos que façam sentido para sua rotina e seu momento...

A nutrição de verdade não cabe em modismos

  🧠 Desconfie dos atalhos: a nutrição de verdade não cabe em modismos. A rotina de um nutricionista é, muitas vezes, uma batalha silenciosa contra o caos informativo da internet. A cada dia, surgem novas dietas da moda, vídeos virais com receitas “milagrosas” e promessas rápidas de emagrecimento. Mas por trás do brilho das redes sociais, existe uma verdade que precisa ser resgatada: comida não é vilã, e saúde não se resume a números na balança. ✨ Pular o jantar emagrece? Esse é um dos mitos mais comuns — e perigosos. Deixar de comer pode parecer eficaz a curto prazo, mas o corpo cobra caro depois. Alterações no metabolismo, perda de massa magra e episódios de compulsão são apenas algumas das consequências. Honrar a fome, comer com regularidade e entender os sinais do corpo são atitudes muito mais sustentáveis (e saudáveis) do que qualquer jejum mal orientado. 🥖 E os carboidratos? Já passou da hora de parar de tratá-los como inimigos. Carboidrato é energia, é base da nossa al...

Unfollow libertador

  Tem conteúdo que inspira. Tem conteúdo que adoece. Vivemos numa era em que rolar o feed se tornou quase automático — e, junto com esse gesto simples, recebemos uma enxurrada de conselhos, antes e depois, pratos perfeitos, corpos esculturais e frases de efeito embaladas como motivação . Mas será que tudo isso está mesmo te fazendo bem? 💭 Pense com carinho: Tem conteúdo que não inspira — ele pesa. Tem perfil que não orienta — ele pressiona. Tem post que não acolhe — ele compara. E a comparação é uma das armadilhas mais cruéis quando falamos de alimentação e corpo. Nem todo conteúdo é para você. E tudo bem. O que serve para o outro pode não servir para você. Aquela rotina rígida de alimentação, aquele "dia do lixo" cheio de culpa, aquele corpo que parece inalcançável... será que são metas saudáveis ou metas impostas? Nutrição não é punição. Alimentação não é performance. Corpo não é vitrine. Há uma diferença profunda entre informar e impor . E, muitas vezes...

Hidratação é um cuidado básica

Enquanto tem gente que não sai de casa sem a garrafinha na bolsa, tem quem chegue no fim do dia e perceba que não tomou nem um copo de água. Tem gente que simplesmente não sente sede, esquece, ou até associa beber água a algo sem graça ou sem sentido. 💧 Mas a hidratação é um cuidado básico e essencial com o corpo. Ela impacta no nosso humor, na energia, no funcionamento do intestino, na digestão e até na nossa percepção de fome e saciedade. Tem paciente que acha que tá com “fome o tempo todo” e descobre que só estava desidratado. Por isso, se você ainda tá no grupo que sofre pra lembrar de beber água: Respira, e bora fazer um combinado possível: — Comece com um copo assim que acordar — Tenha uma garrafinha por perto e visível — Coloque alarmes no celular — E, o mais importante: entenda que isso é um processo Não é sobre beber 2L de um dia pro outro. É sobre criar um hábito que faça sentido pra você e atenda as demandas do seu corpo. E sim… quem já criou esse hábito, de fato, vive em o...

Coma com Alma, Viva com Leveza

  A vida se parece muito com uma grande mesa posta: cheia de aromas, cores, texturas e surpresas. Cada fase tem um sabor próprio — há dias leves como folhas ao vento, e outros densos, que nos marcam como um tempero forte. E no meio de tudo isso, há uma busca silenciosa, mas constante: encontrar o ponto de equilíbrio. Aquela medida certa entre o que nos faz bem e o que nos faz feliz. Porque viver bem não é se privar — é saber saborear. Pense em uma mesa que acolhe. Sobre ela, pratos variados, feitos com cuidado e história. Há espaço para uma sopa quente que reconforta, uma torta doce que traz saudade, uma salada vibrante que renova. Comer com equilíbrio não é escolher sempre o “mais leve”, nem rejeitar o prazer — é perceber quando o corpo precisa de aconchego e quando ele pede leveza. A comida é movimento, é diálogo. Não é sobre regras rígidas, mas sobre atenção. É uma dança delicada entre o corpo e a mente — um passo de cada vez, uma garfada de cada vez. Ter uma boa relação com ...

Paz com o corpo e com a comida

Dia Internacional Sem Dieta: um convite à paz com o corpo e com a comida No dia 6 de maio , é celebrado o Dia Internacional Sem Dieta , uma data que vai muito além de uma simples campanha: trata-se de um movimento global por liberdade, consciência e respeito ao corpo. Criado em 1992 pela britânica Mary Evans Young , ativista e sobrevivente da Anorexia Nervosa, o dia nasceu como um grito contra os padrões inatingíveis impostos pela indústria das dietas e da estética — e como um abraço em quem já sofreu tentando se encaixar neles. Desde então, o movimento cresceu e ecoa em diversas partes do mundo, levantando uma questão urgente: por que ainda vivemos em guerra com nosso corpo em nome da saúde? O problema das dietas restritivas disfarçadas de estilo de vida Muitas dietas são vendidas como promessas de saúde, autocontrole ou bem-estar. Mas, em muitos casos, elas mascaram restrições alimentares severas , culpa ao comer e a perigosa lógica de dividir os alimentos entre “bons” e “ruins”...

Um Reencontro com a Comida — e com você mesmo

  Você já se sentiu culpado por comer um pedaço de bolo? Já jurou que “segunda-feira tudo vai mudar” depois de um fim de semana em que “exagerou”? Já se olhou no espelho e pensou que a única saída seria cortar tudo, recomeçar do zero, entrar em mais uma dieta? Se a resposta for sim, saiba: você não está sozinho. E mais importante do que isso — você não está com defeito. O que está com defeito é o sistema que nos ensinaram a seguir. A mentalidade de dieta nos ensina que há um jeito certo de comer. Que a comida deve ser controlada. Que corpo bom é aquele que se submete. E que prazer deve vir com culpa. Só que a comida nunca foi o problema. O problema é o peso que colocamos sobre ela. O problema é acreditar que ser saudável é viver sob regras, punições e números. E o que isso causa? Um ciclo exaustivo de restrição, compulsão, culpa, compensação. E o pior: a sensação de que você falhou. De novo. Está na hora de desmontar esse ciclo. E de construir, no lugar dele, algo mais bonito....

Quando o corpo grita silenciosamente

Talvez você não perceba. Não há sirenes, nem alertas piscando. Mas a hipertensão, essa companheira silenciosa de milhões de pessoas, muitas vezes está ali, presente no dia a dia, sussurrando entre os batimentos acelerados, o cansaço sem motivo, a dor de cabeça teimosa. Ela não faz alarde no começo. Só que o corpo sente. E cedo ou tarde, ele cobra. A pressão alta é mais do que um número no visor do aparelho ou um diagnóstico frio numa consulta médica. É uma conversa entre o seu estilo de vida e os limites do seu organismo. Quando o sangue corre pelas veias com força além do que deveria, é como se as paredes internas gritassem por socorro – mesmo que você não ouça. Com o tempo, esse esforço silencioso pode machucar o coração, os rins, os olhos e até a sua memória. Pode tirar de você o que tem mais valor: tempo, saúde, presença. E, muitas vezes, a gente só percebe isso quando alguém querido sofre um infarto. Ou quando uma tia sofre um derrame. Ou quando, numa consulta de rotina, o médic...