Você já se sentiu culpado por comer um pedaço de bolo? Já jurou que “segunda-feira tudo vai mudar” depois de um fim de semana em que “exagerou”? Já se olhou no espelho e pensou que a única saída seria cortar tudo, recomeçar do zero, entrar em mais uma dieta?
Se a resposta for sim, saiba: você não está sozinho. E mais importante do que isso — você não está com defeito.
O que está com defeito é o sistema que nos ensinaram a seguir.
A mentalidade de dieta nos ensina que há um jeito certo de comer. Que a comida deve ser controlada. Que corpo bom é aquele que se submete. E que prazer deve vir com culpa.
Só que a comida nunca foi o problema. O problema é o peso que colocamos sobre ela. O problema é acreditar que ser saudável é viver sob regras, punições e números. E o que isso causa? Um ciclo exaustivo de restrição, compulsão, culpa, compensação. E o pior: a sensação de que você falhou. De novo.
Está na hora de desmontar esse ciclo. E de construir, no lugar dele, algo mais bonito. Mais gentil. Mais sustentável.
🌿 Comer não é um teste — é um cuidado
Comer não deveria ser motivo de angústia. Comer é um ato de vida. É o modo como o seu corpo se abastece. É também memória, afeto, cultura. É o bolo da avó, o cheiro de pão na padaria, o feijão com arroz que conforta. E também pode ser o chocolate que você adora — sem que isso signifique “estragar tudo”.
É libertador entender que não existe alimento proibido. Existe contexto. Quantidade. Intenção. Existe escuta interna. Comer com consciência não é comer com culpa. É comer com presença. E isso se aprende.
🌱 Nada de “tudo ou nada”
Esse pensamento, que diz que ou você faz tudo certo ou está perdido, é talvez o maior inimigo do seu bem-estar. Porque ninguém vive no extremo. A vida acontece no meio. E no meio, existe espaço para escolhas reais, não perfeitas.
Você não precisa eliminar o que gosta para ser saudável. Nem compensar depois de um jantar. Nem começar tudo de novo a cada recaída. Você pode, aos poucos, reconstruir uma relação em que o alimento não seja o inimigo.
💬 A sua fome também é emocional — e isso é humano
Muitas vezes, a gente come o que não precisa porque está tentando preencher algo que não é físico. Vazio, ansiedade, tristeza, solidão. Não é frescura. Não é fraqueza. É o corpo pedindo acolhimento. E aprender a entender esses sinais, com carinho, pode mudar tudo.
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